O MÓBILE



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O Móbile: Admiração from Lilian Werneck on Vimeo.

Uma história de amor dividida pela arte. A atriz Nina Maya e a artista plástica Bárbara Oliveira vivem uma paixão fulminante influenciada pela admiração que sentem, uma pela outra.

Um filme de Lilian Werneck

Com
Nadja Dulci e Stefane Ribeiro
Giovane Machado e Daniela Durante

(Drama, 25 minutos)

Apoio Cultural:
MGM - Movimento Gay de Minas
QuebraGalho Produções
Video1 Produtora
i10 Design

Patrocínio:
Lei Municipal de Incentivo à Cultura Murilo Mendes
Funalfa
Prefeitura de Juiz de Fora

Contato: werneck.lilian@gmail.com


Roteiro e Direção | Screenwriter and director: Lilian Werneck

Elenco | Cast:
Bárbara Oliveira Stefane Ribeiro
Nina Maya Nadja Dulci
Catarina Daniela Durante
Eduardo Giovane Machado

Produção Executiva | Executive Production: Lilian Werneck - Juliana Rodrigues - Rosa Berg

Assistente de Direção | First Assistant Director: Tais Marcato

Direção de Produção | Director of Production : Nicole Leão

Produção /Platô| Set Production: Maria Clara Lessa

Preparação de Elenco | Casting: Tais Marcato - Marcelo Jardim

Direção de Fotografia | Director of Photography: Mauro Pianta

Cinegrafista | Cinematographer: Rodrigo Soares

Assistente de Câmera | Camera assistant: Pedro Thompson - Rafael Bouças

Iluminação | Set Light: Sérgio Nicolis

Técnico de som / Editor de som | Production sound mixer: Virgílio Tavares - Marcelo Castro - Pedro Crivellari

Editor | Editor: Daniel Dias Almeida

Trilha Sonora | Composer OST: Marlos Vinícius

Produtora Associada | Associate Production: Video01 Produtora

Produtora de Áudio | Sound Production: Estúdios Harmona -

Making Of: Video01 Produtora - Liliane da Rocha

Fotos Still: Nina Mello

Cabelo e Maquiagem | Stylist Hair: Heron Rodrigo - Eduardo Oliveira

Identidade Visual | Art Designer: i10 Design - Leo Moura - Viviane Bouçós

Legendas | Subtitles: Renata Campos Furtado

Nutrição | Nutrition: Liana Guimarães

Quadros e pinturas | Paintings: Petrillo

Móbiles e artes | Mobiles and art: Yure Mendes

www.omobile.blogspot.com

CONTATO:
werneck.lilian@gmail.com | https://www.facebook.com/lilian.werneck

sábado, 27 de maio de 2006

Hoje tem show do meu amado Paulinho Moska. Algo inexplicável as letras desse maravilhoso cantor e compositor.

Suas músicas têm muito a ver com "O Móbile". Aliás, são referências inconscientes, já que há anos perdi meu disco "O Móbile" (1999). Ainda guardo em minha alma cada uma das canções deste meu preferido disco.
Suas sensações são as mesmas que as minhas. Me encontro em suas músicas. Me reconheço nos seus furacões.
Admiro cada palavra que ele escolhe à alma.
Bom, depois do show, mais impressões. Por enquanto, fiquem com "Um Móbile no Furacão", do Moska.

Um móbile no Furacão (Auto-retrato nu)

(Paulinho Moska) Sony Music

Você diz que não me reconhece
Que não sou o mesmo de ontem
E que tudo o que eu faço e falo
Não te satisfaz
Mas não percebe
Que quando eu mudo é porque
Estou vivendo cada segundo
E você como se fosse uma eternidade a mais
Sou um móbile solto no furacão...

Qualquer calmaria me dá solidão
Na última vez que troquei meu nome

Por um outro nome que não lembro mais
Tinha certeza: ninguém poderia me encontrar.
Mas, que ironia...Minha própria vida
Me trouxe de volta ao ponto de partida
Como se eu nunca tivesse saído de lá
Sou um móbile solto no furacão...

Qualquer calmaria me dá solidão
Quando a âncora do meu navio

Encosta no fundo, no chão
Imediatamente se acende o pavio
E detona-se minha explosão
Que me ativa, me lança pra longe
Pra outros lugares, pra novos presentes
Ninguém me sente...
Somente eu posso saber o que me faz feliz.
Sou um móbile solto no furacão...

Qualquer calmaria me dá solidão

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Apenas um detalhe...




A vida... como não imaginar algo tão suave, tão leve, tão delicado, tão.... arte.

Só pra exemplificar como "O Móbile" está se movendo... sempre. Constante movimento! Ainda bem, agregando pessoas importantes, especiais, amadas.


Meu agradecimento a todas e todas que acreditam nesse meu sonho. Hj entrego o projeto para a Lei Murilo Mendes. Por favor, torçam por nós!!! Pela realização dessa arquitetura do amor... rsrsrsrsrs

Grande abraço!!
Muita Paz!!
MÓBILE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Lilian

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Um resumo breve


A série de curtas “O Móbile” tem como objetivo principal apresentar em produto audiovisual uma visão sobre a homossexualidade feminina realista e delicada. As histórias trazem personagens diferentes em diversas idades e com situações várias que envolvem o romance entre mulheres.
As histórias, como fazem parte de um móbile, não têm ordem definida. Mas por questões de esclarecimento, pode-se ordená-las da seguinte forma: ADMIRAÇÃO, DIÁLOGO, CONFIANÇA, APOIO e PERDÃO. Estas palavras, além de serem os títulos dos curtas metragens de “O Móbile”, são a essência de cada conflito.

ADMIRAÇÃO traz uma pintora e uma atriz que se admiram sem nunca terem se conhecido. Quando se conhecem, a admiração se torna paixão. Mas a inspiração artística das duas acaba. Em sofrimento, elas decidem se separar para que não parem de produzir suas obras.

DIÁLOGO é um exemplo do que muito acontece na atualidade. Uma mulher casada conhece uma lésbica em uma sala de bate-papo da internet. Elas se apaixonam através das conversas pelo computador e decidem assumir o romance.

CONFIANÇA mostra um lado delicado da relação amorosa: a de que é possível viver um amor onde o grande empecilho é falta de comunicação. Duas jovens, uma cega e outra surda, se apaixonam. Elas aprendem, com isso, a demonstrar seu amor através de outros sentidos.

APOIO levanta uma triste questão: a morte. O que fazer quando uma mulher perde sua companheira após 51 anos de convivência e amor? Como deixar tudo pronto para a partida da pessoa amada. E como não desejar partir junto com ela?

PERDÃO apresenta uma cantora de sucesso e uma fotógrafa que terminam um relacionamento de cinco anos. No entanto, a gravidez de uma delas traz à tona o verdadeiro valor de família, de amor, de respeito e de perdão.
Aguarde mais detalhes sobre o projeto!!
"Sou um móbile solto no furacão. Qualquer calmaria me traz solidão..."



Quem sou eu




"O Móbile" nasceu de um sonho, de uma catarse. Anos de estudo acumulados que vão culminar na produção de cinco curtas metragem autorais. Histórias que, além de entretenimento, trazem a reflexão constante. Histórias onde o que mais importa é o conflito gerado pelo amor. O que é o amor? O amor é um móbile. Em movimento constante, diferentes formatos, estranhos momentos, claros e obscuros desejos, no olho do furacão, aquele que sobrevive apesar da turbulência. O que sempre está presente, mesmo que no alto, isolado, sozinho. Esse é o amor, um desconhecido.

Com um tema tão marcante e tão maravilhosamente desafiador, tento trazer com sensibilidade a minha visão da homossexualidade feminina. Espero só uma coisa: "COMUNICAR: TORNAR COMUM". Acredito que não precisa ser estranho, diferente, louco, doido, marginal, invisível o amor entre mulheres. Acredito que ele pode ser como qualquer amor, natural.

Essa é a base de tudo.


A partir daí, o projeto, o filme, o tudo que isso representa para mim só aumenta, a cada dia, a cada apoio, a cada palavra. Sempre em movimento, sempre ao sabor do vento.

Assim é "O Móbile". Assim sou eu.

Entre comigo nesta dança. Garanto que não vai se arrepender!!

Lilian Werneck

O Móbile






...do AMOR...
“Não falo do AMOR romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com AMOR. Chamam de AMOR esse querer escravo, e pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita. O AMOR é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR nos domine?

Minha resposta? O AMOR é o desconhecido.

Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação. O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.

A vida do AMOR depende dessa interferência. A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo.

O AMOR não é orgânico. Não é meu coração que sente o AMOR. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O AMOR brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, o AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo.

O AMOR, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega. Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita. Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto.”

Paulinho MOSKA